Soneto do pé de acerola
Oh! Árvore ingrata
Da qual cuidei com carinho
Curei todos seus males
E me feres com espinho
Quando te espero resposta
Seus frutos para meu vinho
Só tenho folhas no chão
Pé egoísta e mesquinho
Cortar-te-ei todos teus galhos
Secar, irei deixá-los
Para fogo eu atear
É isso mesmo, mulher, que farei
Para não mais prometer
Pomos e depois não os dar